A CARDIOMIOPATIA DILATADA
COMO DETECTAR O CRIADOR QUE TRABALHA PARA DIMINUIR O NASCIMENTO DE ANIMAIS QUE APRESENTEM CARDIOMIOPATIA DILATADA?


O cuidado mínimo...
...que um criador deve ter é o de nunca reproduzir nenhum cão que já tenha o diagnóstico da doença
O criador responsável...
... realiza exames a cada 2 anos em seus padreadores e matrizes, para que a doença possa ser diagnosticada antes de iniciarem os sinais clínicos, e deixa de utilizar como reprodutores animais que apresentem sinais da doença, ainda que assintomáticos

Muito cuidado com o criador que cruza os animais de forma aleatória, sem se preocupar com o grau de parentesco bem como com a verificação da predisposição genética do animal que poderá ser um portador silencioso da mutação causadora da doença. Cuidado também com o criador que realiza cruzamentos consanguíneos, pois isto aumenta a chance de nascimento da doença, em fêmeas

Vocé é criador, já trabalha da maneira proposta para a diminuição da doença, mas quer fazer mais?
Parabéns!
Informe-se aqui,
ou
entre em contato conosco!
Descrição:
A cardiomiopatia dilatada é uma doença do músculo cardíaco, na qual ocorre uma dilatação no coração, causada por uma “fraqueza” nesses músculos. O coração fica aumentado e não contrai adequadamente, e assim o órgão precisa trabalhar mais para manter a mesma quantidade de sangue nos órgãos. É uma deficiência que pode ser fatal.
Os primeiros sinais aparecem em cães adultos, entre 5 e 10 anos de idade. No geral, quase sempre piora com o tempo, começando com um período assintomático onde os cães (e suas famílias / criadores) não têm nenhuma maneira de suspeitar que ela existe. Este período assintomático, pode durar anos. Este é um dos motivos pelos quais a Cardiomiopatia dilatada se espalha tão amplamente dentro das raças. Muitas das vezes só é detectada muito tempo depois que um cão de criação já está sendo utilizado, e que já transmitiu às gerações posteriores.
Existe grande variação de gravidade e prevalência da doença entre raças: a maior prevalência da Cardiomiopatia dilata é em cães de porte grande e gigante, sendo a raça Dogue Alemão muito acometida pela doença. Cães da raça Dobermann, apenas 1/3 dos cães afetados sobrevivem mais de um ano. Cães da raça Boxer, quando diagnosticados da doença, normalmente apresentam problemas muito mais graves que qualquer outra das raças. É uma doença muito mais comum em machos do que em fêmeas.
Sabe-se que se trata de uma doença genética, porém não foi ainda determinado de que tipo. No entanto, algumas evidências levam a crer que se trata de uma doença recessiva ligada ao cromossomo X, especialmente na raça Dog Alemão.
Diagnóstico:
Quando suspeitamos que o cão tem Cardiomiopatia dilatada, o passo mais importante é a confirmação, porque esta doença cardíaca é muito grave. É de extrema importância a avaliação clínica do médico veterinário, que solicitará raio X e ecocardiograma (também chamado de ultra-som do coração ou ecografia cardíaca) para a confirmação da doença. Para a reprodução, cães das raças mais afetadas somente podem ser utilizados após este tipo de avaliação, pois o mesmo pode ter o problema, porém sem apresentar os sinais clínicos, por ser jovem.
Para saber mais
- Universities Federation for Animal Welfare: http://www.ufaw.org.uk/dogs/great-dane-dilated-cardiomyopathy
- Great Dane Club of North America: http://www.gdca.org/health/cardio.html
- Univerisity of Prince Edward Island: http://discoveryspace.upei.ca/cidd/disorder/dilated-cardiomyopathy