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ENTENDA      AS    DIFERENÇAS     ENTRE     OS    TIPOS      DE      DOENÇAS      COM     INFLUÊNCIA     GENÉTICA!

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Doença multifatorial:

Para este tipo de doença, o animal nasce com uma predisposição genética, mas poderá ou não manifestar a doença ao longo da vida, dependendo de muitos outros fatores (ambiente, alimentação, etc... ). Para animais que já tiveram o diagnóstico deste tipo de doença, sabe-se que o mesmo nasceu com uma predisposição genética, e este é o motivo de não deverem mais ser cruzados. No entanto, muitos animais normais podem também possuir esta predisposição, e passa-la para os filhotes. Assim, avaliações de pais e outros parentes dos animais normais devem ser realizadas, para saber se este animal é um bom reprodutor. Um animal normal, mas que tenha parentes com a doença, pode possui uma predisposição genética. Por este motivo, este tipo de animal  não deve ser cruzado com outro animal com o mesmo tipo de pedigree.

Não existem testes de DNA para este tipo de doença.

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Doença recessiva:

Este tipo de doença só ocorre quando o filhote recebe o defeito genético tanto do pai quanto da mãe. Se o animal recebeu esta mutação somente de um de seus genitores, ele não desenvolve a doença. Desta maneira, é muito comum a doença ficar “escondida” nos canis, pois animais podem portar o defeito, mas nunca terem problema algum. Este tipo de doença é muito comum de ocorrer em cruzamentos entre parentes, uma prática muito utilizada pelo criador desinformado.

Justamente por não terem como saber se o animal possui a mutação, uma vez que o animal portador é saudável, o teste de DNA é tão importante. Animais portadores podem ser reproduzidos, mas somente quando cruzados com animais não portadores. Este tipo de cruzamento é absolutamente seguro, pois nenhum filhote poderá nascer doente.

Doença recessiva ligada ao X:

A maior características deste tipo de doença é a de que é mais comum em machos. Além disto, todo macho recebe a mutação de sua mãe, que em geral não possui nenhum sinal clínico por ser portadora assintomática (a doença está "escondida"). Machos doentes passam a mutação somente para suas filhas, que não manifestam também a doença. 

O nascimento de fêmeas doentes ocorre com maior frequencia quando são filhas de animais parentes entre si, uma prática comum para o criador desinformado. 

Quando disponível, o teste de DNA é muito interessante de ser realizado, pois detecta quando uma fêmea possui a mutação, além de detectar a própria doença tanto em machos como em fêmeas, mesmo antes da manifestação dos sinais clínicos.  
 

Doença dominante:

Este tipo de doença já ocorre quando o filhote recebe o defeito genético ou do pai ou da mãe, não sendo necessário este problema ser herdado de ambos os genitores. Em geral, é uma doença que quando o filhote manifesta, um de seus genitores já manifestou também. Qualquer animal que tenha a doença com certeza é portador da mutação, e não existem portadores assintomáticos. 

No entanto, não é por este motivo que o diagnóstico precoce deixa de ser importante, pois boa parte das doenças genéticas só se manifestam na fase adulta, ou no envelhecimento do animal. Desta maneira, o teste de DNA auxilia na detecção precoce.

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