GENÉTICA CANINA: A ESCOLHA DE UM CÃO
Como se trata de uma doença multifatorial, é possível que seu animal tenha não tenha o problema mas possua a predisposição genética para a doença. Isto acontece pois existem fatores ambientais ainda não determinados que influenciam a deposição do pigmento causador da doença.
Assim, uma maneira ainda mais adequada de avaliar a predisposição genética de seus cães utilizados na reprodução - e afinal o que os mesmos passarão para seus filhotes - é avaliar também os laudos dos pais, avós e irmãos dos reprodutores. Cães sem uveíte, mas com parentes tenham tido o diagnóstico da doença não devem ser utilizados para a reprodução. Assim, as avaliações de todos os animais do canil, realizadas por um veterinário oftalmologista, são de extrema importância. Como esta doença aparece tardiamente na vida do animal, avaliações a cada dois anos são indicadas.
OU SEJA:
- irmãos de cães com uveíte, ainda que com visão normal, não devem ser reproduzidos
- filhos de cães com uveíte, ainda que com visão normal, não devem ser reproduzidos
- pais de cães com uveíte, ainda que com visão normal, não devem ser reproduzidos novamente.
Se você tiver algum animal com este tipo de família, cuidado! O ideal seria não utilizá-lo para reprodução.
No entanto, caso se trate de um animal com características excepcionais e você precise cruzá-lo, o mesmo
não deve ser cruzado com outro nas mesmas condições!